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Ghaleb Majadla. O primeiro árabe ministro do Governo de Israel.
Ghaleb Majadla. O primeiro árabe ministro do Governo de Israel. Pase o que passe de agora em diante, Ghaleb Majadla tem assegurado o
seu lugar nos livros de história ao se converter recentemente no
primeiro membro de origem árabe no Governo de Israel. O ministro de 54
anos, representante do Partido Laborista é o primeiro mussulmano que se
integra no gabinete israeli desde a conformaçom do Estado judeu em 1948
e, para muitos, é um passo na igualdade dos árabes israelis. Na sua
conversa com BBC Mundo, Majadla dixo estar convencido de que som vários
os desafios aos que terá que fazer fronte, mas aclarou que estes nom o
assustam.
Sinte-se cómodo se lhe chamo senhor ministro?Nom
há problema. Sinto-me muito bem. É um grande honor a raiz da decisom
histórica do xefe do Partido Laborista, Amir Peretz, e a eleiçom da
central do partido que me convertírom no primeiro ministro árabe na
história do Estado de Israel. Nom é umha missom doada, mas aguardo e
confio em lograr cumpri-la dignamente.
Mas ia ser ministro de Ciência, Tecnologia e Desportes e por agora resulta que nom tem carteira?É algo meramente técnico, só por uns dias, nom mais de duas semanas. A carteira está assegurada.
Nom crê que esta demora pode ser um mau sinal, que haja quem pretenda deixá-lo para adorno?Quem
me conhece sabe que eu nunca estou de adorno. Nom entro no Governo para
escuitar e dizer amém. Aqui nom haverá silêncio. O que haja que
comunicar directamente, comunicarei- no. Assi o figem até o de agora, e
sigo-o fazendo como Presidente da Comissom de Assuntos Internos na
Knesset, onde sabem que me tenho ocupado de necessidades da cidadania
árabe que estavam deixadas a um lado.
Quais som os desafios principais no relaçom aos cidadãos árabes de Israel?Há
problemas acumulados durante muitos anos. O 50% da populaçom árabe está
por baixo da linha de pobreza; há um grande índex de desemprego. Como
governo deveremos destinar mais orçamentos para corrigirmos as
diferenças existentes, de jeito que aspiremos a lograr a igualdade
entre a populaçom judia e árabe.
Encontrará tempo para tratar de ajudar a achegar a paz na zona?Assi
é. Quero promover processos de integraçom que fagam possível o diálogo
entre nós e os palestinianos, criando umha atmosfera que garanta
chegarmos à paz. Essa é a única opçom coa que podemos enfrontar-nos
depois de seis guerras, para criar, polo bem de ambas as partes, um
Estado palestiniano junto ao Estado de Israel.
Sói-se dizer que os árabes israelis podem ser umha ponte para a paz.
Mas ao mesmo tempo estám em certa maneira entre dous mundos. Qual é a
sua identidade central?Sem dúvida é muito complexa umha situaçom na
que, por umha banda, a populaçom árabe do país é cidadã do Estado
Israeli e, pola outra, parte do povo palestiniano. O meu país está em
conflito co meu povo.
Isso trai dúvidas sobre o futuro?A populaçom árabe de Israel
sinte e pensa que deve fazer todo para que o seu país, o Estado de
Israel, e o seu povo, os palestinianos, os árabes, concretem a via do
diálogo, a negociaçom e as concesões para chegarmos a umha paz justa e
duradoura.
Que vai passar quando se criar um Estado palestiniano?Nós
nascemos acá, vivemos acá e seguiremos sendo cidadãos do Estado de
Israel. A soluçom do Estado palestiniano é para os palestinianos. Nom é
umha resposta para os cidadãos árabes de Israel. Todo árabe que assi o
desejar, permanecerá em Israel.
É meramente um assunto de ubicaçom?Nom, para nada. É um tema de
mentalidade, de tradiçom, forma de vida. A nossa forma de vida é
diferente à do palestiniano de Nablus. Por isso, ante todo, estamos
aqui na nossa terra e nom temos por quê passar-nos a outro país para
concretar os nossos direitos a umha vida digna.
A que se refere quando fala de forma de vida diferente aqui e em Nablus?Há
grandes diferenças, no nível económico e social, na mentalidade. Somos
um mesmo povo, mas vivemos em sociedades diferentes. Elementos básicos
som a liberdade e a democracia
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